O estresse financeiro é o acúmulo de dívidas que prejudica o colaborador no exercício de suas atividades. Somado aos problemas decorrentes disso, existe uma grande correlação entre saúde e estresse financeiro, o que impacta diretamente a empresa também — expondo a necessidade de diagnosticar o problema.
Talvez, os seus colaboradores saibam perfeitamente o impacto das dívidas em suas vidas pessoais. Acontece que, atualmente, muito se tem falado sobre a correlação entre saúde e estresse financeiro. E, acredite, isso é muito pouco discutido no mercado brasileiro.
Não se engane em considerar que a empresa onde você trabalha também tem a perder à medida que as dívidas de cada colaborador se acumulam.
No semblante pesado, os indivíduos também carregam o estresse acumulado, a dificuldade de concentração e a queda de rendimento.
Por isso, neste post vamos discutir, justamente, a correlação entre saúde e estresse financeiro, expondo o quanto essa situação prejudicial recai como uma bomba sobre todos — a empresa, inclusive. Confira!
A causa e as consequências do estresse financeiro
No ranking mundial do estresse, o Brasil lidera. Por isso, muitos já devem ter na ponta da língua os efeitos e as consequências desse distúrbio acumulado sobre o nosso corpo e no psicológico.
Os agentes motivadores desse problema, inclusive, são bastante diversificados. Abaixo, os principais exemplos:
- dívidas financeiras;
- ansiedade;
- busca pelo sucesso (pessoal e/ou profissional) e os desafios e obstáculos ao longo do caminho;
- medo de perder o emprego;
- envelhecimento sem qualidade de vida, refletindo-se em problemas de saúde diversos;
- temor em retroceder em sua posição social;
- conflitos externos — como o cenário político e econômico do país.
Acontece que, aqui, a correlação entre saúde e estresse financeiro estende-se a todos os motivos acima citados que levam ao estresse.
Além da pressão cotidiana por resultados, no dia a dia corporativo, boa parte do povo brasileiro tem em comum as finanças como o grande catalisador do estresse.
E o que seria isso? Os distúrbios estimulados pelo acúmulo de dívidas, pela estagnação financeira e outros fatores que levam à falta de renda necessária para adquirir algo ou mesmo aumentar o orçamento.
Como consequência disso, muitos profissionais não conseguem “separar” esse problema acumulativo com o que se espera deles na rotina corporativa.
É aí que reside a grande correlação entre saúde e estresse financeiro, como veremos a seguir.
A correlação entre saúde e estresse financeiro
O estresse, por si só, já carrega em sua essência uma série de conflitos físicos e psicológicos nas pessoas. Abaixo, alguns dos principais!
Depressão
A desmotivação, que a princípio parece relacionada à insatisfação com a perspectiva profissional na empresa, tem causa no estresse financeiro.
Quando a empresa e o profissional endividado negligenciam ou mascaram esse diagnóstico, ambos saem prejudicados dessa decisão.
O indivíduo, porque não trabalha as causas que motivam o problema. A empresa, por sua vez, porque perde a boa performance (bem como os índices de bem-estar e qualidade de vida) de um grande talento interno.
Conflitos com os colegas de trabalho
Irritabilidade contínua tende a culminar em decisões emocionais, tomadas no calor do momento. E, em algumas vezes, causam atritos com os colegas de equipe.
E tudo por conta do estresse financeiro acumulado, que impede as pessoas de trabalharem de maneira harmônica, e que causam essa constante sensação de irritação e incômodo.
Dificuldade de concentração
A correlação entre saúde e estresse financeiro também desponta com a dificuldade em lidar com a própria rotina — seja com questões particulares ou profissionais.
Sem o foco necessário para o dia a dia, o colaborador se torna disperso, pouco atento e engajado, sem falar na desmotivação crônica decorrente da falta de atenção às suas responsabilidades.
Absenteísmo e presenteísmo
O primeiro termo está associado à falta ao dia de trabalho. Seja ela justificada ou não.
Já o presenteísmo está associado à presença física do colaborador, mas à sua “ausência mental”. O que pode ser visto como uma evolução ao problema da falta de concentração.
Nesse estágio, entretanto, o profissional já não exerce as suas atividades, está pouco ligado aos objetivos e metas da empresa e não engaja em nada com os colegas e/ou gestores.
Veja o quanto isso impacta, negativamente, a empresa como uma consequência direta dessa correlação entre saúde e estresse financeiro.
Por isso, grandes marcas ao redor do mundo já tomaram para si a resolução desse aspecto inerente à condição de vida de grande parte do seu quadro de funcionários.
Afinal, se cabe ao RH e aos gestores uma atenção dedicada ao bem-estar e à qualidade de vida dos colaboradores, por que não solucionar também os problemas consequentes dessa correlação entre saúde e estresse financeiro?
A empresa como solução da correlação entre saúde e estresse financeiro
Como destacado, anteriormente, muitos problemas de saúde podem aparecer com o acúmulo do estresse. E, para a empresa, de nada adianta demitir indiscriminadamente todos os colaboradores com baixa performance da noite para o dia.
Isso porque a alta rotatividade gera custos diversos — e diretos e indiretos — para a organização. Ao trabalhar o problema em parceria com os colaboradores, por sua vez, os ganhos são múltiplos. Entre eles:
- mais engajamento;
- motivação para reascender profissionalmente na empresa;
- gratidão, que se traduz em fidelidade à marca — e, logo, influencia na retenção de talentos;
- atração de talentos;
- mais reputação para a empresa no mercado;
- menos prejuízos.
O que as empresas estão fazendo para evitar esse problema
Nesse contexto, convém mencionar os programas de bem-estar financeiro, que são medidas pontuais planejadas para orientar, conscientizar e desafogar os colaboradores com estresse financeiro.
Existem, inclusive, muitas medidas nesse sentido que podem ser adaptadas em cada situação.
Por exemplo: empresas que passam a oferecer auxílio na compra de medicamentos ou tratamentos médicos para doenças crônicas — uma das principais causas para o endividamento também.
Outras organizações, por sua vez, criaram o modelo de pagamento on-demand, que é a flexibilização para o colaborador sacar o seu ordenado já trabalhado e, assim, evita-se que ele permaneça refém dos juros elevados praticados por instituições financeiras diante de uma necessidade imediata por renda.
Em curto prazo, algumas empresas estão investindo em:
- consultorias sobre educação financeira;
- palestras e workshops sobre o assunto, instruindo a respeito do planejamento financeiro;
- programa de benefícios flexíveis, valorizando o perfil médio do quadro de colaboradores.
Vale a pena, primeiro, entender qual é a dificuldade da empresa e quais motivos têm prejudicado os colaboradores, identificando a correlação entre saúde e estresse financeiro.
Com base nos resultados, o seu RH consegue planejar medidas mais eficientes e focadas nas necessidades pontuais da organização.
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