Gestão financeira e orçamentária: tire aqui suas dúvidas

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Ana Clara Macedo
Content Manager at Betterfly

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Você trabalha com a gestão financeira e orçamentária no dia a dia e sabe da importância teórica desse quesito. É a partir desse gerenciamento que o negócio se torna mais sustentável e o sucesso aparece. No entanto, esse assunto também gera dúvidas para gestores e empreendedores.É por isso que criamos este post. Aqui, vamos apresentar os principais questionamentos que rondam a sua mente. A escolha foi baseada em indagações que realmente fazem sentido para alguém que trabalha com finanças. Desse modo, a ideia é ajudar e simplificar a sua rotina.Então, que tal saber mais sobre esse assunto? Acompanhe!

Qual é a importância da gestão financeira e orçamentária?

Esse é um dos conceitos principais no ramo corporativo e se constitui na disciplina ou área que faz o gerenciamento dos recursos empresariais. Por isso, abrange:

  • planejamento financeiro;
  • controle do fluxo de caixa;
  • pagamentos e transações operacionais;
  • projeções para períodos futuros.

Se você quer fazer um planejamento financeiro de RH, temos dicas para você. Baixe agora mesmo o eBook Planejamento financeiro de RH. Clique no link e baixe agora, é de graça!A partir desse conhecimento, o gestor tem uma visão mais ampla sobre os processos organizacionais, o que leva a um monitoramento mais apropriado das movimentações financeiras.Essa postura é imprescindível para a sobrevivência do negócio no mercado. Afinal, o conhecimento sobre as quantias que entram e saem do setor financeiro permite identificar gastos excessivos, setores que necessitam ser reformulados e itens que podem ser melhor controlados.Desse modo, consegue-se potencializar a rentabilidade da empresa e evitar despesas desnecessárias. A consequência é um melhor aproveitamento dos recursos financeiros e a possibilidade de fazer investimentos mais precisos.Assim, fica evidente que essa gestão é fundamental para a saúde e o desenvolvimento organizacional. No entanto, para ter mais exatidão nas atividades é preciso sanar algumas dúvidas. Veja a seguir os principais questionamentos e a resposta para eles:

Qual a periodicidade ideal para acompanhar KPIs?

A primeira questão a respeito dos indicadores é que eles devem ser úteis para a empresa. Quando ainda não se sabe defini-los, é possível seguir alguns que costumam ser os principais.Entre eles estão:

  • o quanto está sendo gasto: para verificar se as despesas estão dentro do que foi planejado e orçado;
  • o quanto está sendo recebido: para identificar se os valores faturados estão entrando no caixa da empresa;
  • o quanto se tem em caixa: que é uma combinação dos dois elementos anteriores.

Com o passar do tempo é possível inserir mais KPIS, como EBITDA, lucro ou ciclo financeiro. É importante que os indicadores possam ser mensurados periodicamente para serem acompanhados e seja possível fazer os ajustes necessários nos processos.No entanto, a periodicidade em si pode depender da sua necessidade, do modelo de negócio e de diversos outros fatores. Por exemplo: um KPI relacionado a vendas pode ser medido mensalmente. Já algo referente às finanças pode ser acompanhado semanalmente.

Como preparar o orçamento do ano seguinte em uma empresa que mal começou?

A elaboração dessa projeção é mais difícil quando inexistem dados históricos. Por isso, é melhor começar devagar, pensando nos próximos meses — mesmo que não se complete um ano inteiro.Prepare o seu planejamento financeiro e orçamento de acordo com o que você pretende construir. Com o passar dos meses, verifique os resultados e ajuste os números. Assim, será possível alcançar o equilíbrio entre o previsto e a realidade.Caso o negócio cresça muito rapidamente, é possível que essa estratégia não funcione, porque o cenário pode se modificar de forma acelerada, em poucas semanas. Porém, é importante manter um valor em caixa para imprevistos, como a inadimplência de algum cliente, o surgimento de uma eventualidade, uma oportunidade de compra e investimento etc.Tenha em mente que o orçamento serve para materializar as necessidades da organização e a quantia aplicada em cada atividade. Além disso, esse documento deve definir qual é o lucro esperado, porque assim é possível identificar a possibilidade de fazer investimentos.

Como é possível gastar menos com impostos?

A carga tributária brasileira impacta fortemente nos gastos empresariais, pois é uma das mais altas do mundo. Atualmente, ela representa 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo dados da Receita Federal divulgados pelo jornal Zero Hora.Por isso, encontrar alternativas para pagar menos tributos é essencial. Isso não significa cometer crime de sonegação fiscal, mas sim encontrar possibilidades que permitem obter benefícios, como:

  • buscar o melhor regime tributário: as empresas precisam fazer o enquadramento correto para obterem benefícios. Até mesmo empresas menores precisam fazer essa avaliação, porque o Simples Nacional nem sempre é a melhor opção. O recomendado é solicitar essa análise ao contador anualmente;
  • analisar os benefícios fiscais: o governo oferece algumas vantagens para alguns segmentos e tipos de empresa a fim de incentivar o setor. É o caso da Lei Rouanet. Porém, também há outras prerrogativas, como a possibilidade de isenção de ICMS, alíquota zero de PIS/Cofins etc.;
  • fazer uma reorganização societária: a ideia é dividir ou juntar as operações da empresa para pagar menos tributos, de acordo com as características da organização. Por exemplo: uma indústria que também presta serviços pode separar as atividades. A primeira tende a ter baixo lucro e gasto alto com insumos, o que faz com que o Lucro Real seja o melhor enquadramento. Já a segunda costuma ter mais benefícios com o Lucro Presumido;
  • mudar as formas de condução da empresa: o fato gerador é a ação para que os tributos incidam e modificar as operações pode ser o suficiente para obter vantagens. Por exemplo: a escolha de um fornecedor que possua uma característica específica ou que seja de determinada localidade pode facilitar a obtenção dos créditos tributários, além de alterar a responsabilidade tributária e a incidência.

Lembre-se de que há 3 principais objetivos ao fazer essas mudanças: evitar a incidência de um imposto, reduzir os valores de recolhimento e retardar a obrigação tributária.Quer obter mais dicas para pagar menos impostos? Acesse esse artigo!

Vale a pena internalizar a folha de pagamento?

A resposta depende das necessidades do seu negócio. A internalização e a terceirização possuem pontos positivos e negativos. Analisar os prós e contras de cada situação é fundamental, bem como compreender o que está ocorrendo no mercado e na cultura organizacional.Por um lado, a terceirização diminui o total de tarefas e atividades operacionais a ser realizado, como os aspectos relativos à folha de pagamento, recrutamento, treinamento e benefícios.Por outro, a internalização pode ser um passo importante para a evolução do empreendimento, porque os gestores conseguem ter uma visão mais ampla, conhecer todos os processos e fazer investimentos para posicionar a empresa com mais eficiência.Portanto, não existe resposta mágica: um meio-termo é terceirizar parte das atividades. Assim, os fornecedores prestam serviços que permitem automatizar os processos, a fim de que seja aplicado um conhecimento especializado.É importante destacar ainda que a folha de pagamento pode ser complexa conforme o porte e a quantidade de colaboradores que a empresa possui. Quando os processos são mal organizados ou gerenciados, o resultado pode ser prejuízo.Com isso, a empresa pode ter dificuldade para atrair e reter talentos e até atrasar o pagamento dos salários, situação que gera passivos e multas.

Como evitar níveis altos de inadimplência?

O Brasil está com um grande número de devedores. O resultado chega a 60,6 milhões de pessoas, de acordo com notícia da Serasa Experian. Essa situação faz com que empresas tenham que encontrar maneiras de evitar problemas em caixa.O primeiro passo para garantir o equilíbrio das contas é implantar uma política interna, ou seja, um documento que estabeleça o que será feito em caso de dívida do cliente, os prazos que deverão ser respeitados e as formas de cobrança.No entanto, sempre lembre de questionar por que a inadimplência existe no seu negócio. Pode ser, por exemplo, que o produto seja irrelevante ou que haja uma deficiência na entrega. Nesses casos, a política de cobrança não resolverá o problema.O recomendado é conversar com os clientes e ver o que está ocorrendo. Tenha em mente que o processo de cobrança exige comunicação e um fluxo aberto e claro com os clientes é imprescindível para compreender os reais motivos da dívida.Assim, essas dúvidas evidenciam as preocupações que qualquer pessoa que trabalhe com finanças possui. Com as informações deste post, fica mais fácil definir o caminho a seguir e a melhor alternativa para o seu negócio.Agora que já compreendeu a importância da gestão financeira e orçamentária, comece a colocá-la em prática! Aprofunde-se no assunto lendo sobre por que você não deve trabalhar só com planilhas.

Ultima atualização 12 de Dezembro del 2022
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