O que é gestão de risco: 6 passos para otimizar operações

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Ana Clara Macedo
Content Manager at Betterfly

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O que é gestão de risco? Esse é um assunto que pode parecer um pouco abstrato, muito subjetivo e de difícil aplicação prática. Normalmente é mais debatido em contextos de gestão de projetos ou em organizações de grande porte, então pode soar como algo que não se encaixa em outras situações. Não é bem assim.Na verdade, existe uma grande aplicação prática em torno do que é gestão de risco.Ela oferece benefícios a todos os gestores no que diz respeito à eficiência das operações, sejam elas das áreas de:

  • vendas;
  • finanças;
  • logística;
  • marketing ou qualquer outra.

Para entender melhor o que é gestão de risco e saber como utilizá-la na sua rotina diária, preste atenção neste artigo e veja o que fazer.

O que é gestão de riscos?

Fazer a gestão de riscos é basicamente mapear os acontecimentos possíveis em um determinado contexto, avaliá-los e classificá-los.Assim é possível, em seguida, tomar as medidas necessárias para se garantir os melhores resultados.Considerando que um risco é a probabilidade de alguma coisa acontecer, é preciso entender que a "coisa" pode ser tanto ruim como boa. É isso mesmo, existem riscos negativos e positivos.É muito importante que se dedique um pouco de tempo e energia no processo de como fazer uma matriz de riscos, para que se possa antecipar os imprevistos.Dessa forma, o gestor estará mais preparado para ultrapassar obstáculos e também mais alerta para aproveitar as oportunidades que surgirem no meio do caminho.A maneira mais usual e prática de controlar esses imprevistos é, como citamos acima, aprendendo como fazer uma matriz de risco. Esta metodologia é intuitiva e consegue mostrar visualmente o que precisa ser encarado com maior atenção.

Como fazer uma matriz de risco em 6 etapas

Agora que você já entendeu o que é gestão de risco, vamos aprender como fazer uma matriz de risco.Ela é uma ferramenta que sistematiza os riscos que foram identificados e possibilita uma priorização daqueles que precisam ser cuidados com maior atenção.Leia também: 5 ferramentas de gestão de recursos humanos para implementar ainda hoje!

1. Identifique riscos

Para criar a matriz de risco, a 1ª tarefa a ser feita é identificar os riscos.Nessa fase, é necessário listar as principais variáveis que podem ser encontradas pelo meio do caminho.Alguns exemplos são:

Como já foi falado, os riscos não precisam ser necessariamente ruins. Ao jogar na loteria, por exemplo, existe o risco de se ganhar.O importante é conseguir fazer uma lista dessas possibilidades relativas à sua área de atuação dentro da empresa. Depois disso, é hora de classificar cada uma.Todas serão avaliadas quanto à sua probabilidade de acontecer e também quanto ao seu impacto na organização.

2. Avaliação da probabilidade

Todos os riscos listados têm alguma chance de acontecer. Essas chances vão variar de acordo com cada caso e é por isso que eles serão classificadas de maneira independente.Anote, ao lado de cada item, o seu grau de probabilidade. Eles podem variar entre:

  • Quase certo
  • Alto
  • Médio
  • Moderado
  • Baixo

Mesmo existindo algum grau de subjetividade nessas faixas de classificação, indique o que parecer mais de acordo com a sua realidade.

3. Avaliação do impacto

Já tendo listados os riscos e identificado a probabilidade de acontecerem ou não é chegado o momento de se atribuir a intensidade do impacto que eles terão, caso ocorram de fato.Para essa categorização, são normalmente atribuídos os seguintes índices:

  • Gravíssimo
  • Grave
  • Médio
  • Leve
  • Sem impacto

Lembre-se que também são avaliados os riscos positivos. Assim, o que é grave não é necessariamente ruim. É só uma questão de medir o impacto.Depois de listados todos os riscos e qualificados quanto ao seu impacto e sua probabilidade de ocorrência, traça-se uma lista de prioridades.

4. Identificação de prioridades

No topo da lista deve ficar tudo aquilo que tiver maior impacto e uma boa chance de ocorrer.À medida em que o impacto e a probabilidade diminuem, vai se chegando ao final da lista.Então, de cima para baixo, temos os riscos:

  • Extremos
  • Elevados
  • Moderados
  • Baixos

Dessa maneira, fica mais claro identificar aqueles casos nos quais se deve focar maior atenção e aqueles que podem ficar para um segundo momento.

5. Trace o seu plano de ações

Agora que você entendeu o que é gestão de riscos e realizou todas as etapas anteriores de como fazer uma matriz de risco é chegada a hora de tomar alguma atitude consciente frente a cada um dos itens.Os riscos que estejam bem no final da lista, com baixa prioridade, possivelmente não serão assumidos. Ou seja, é possível que nenhuma ação será tomada com relação a eles.À medida que se sobe na lista, chegando aos riscos elevados e extremos, mais atenção é requerida.Para os riscos negativos que exigem que uma ação seja tomada, o que se pode fazer é tentar reduzi-los ou eliminá-los.Você pode, por exemplo, diminuir as chances de problemas de fluxo de caixa, aprendendo como fazer provisão de férias ou pode eliminar o risco de roubo de cargas através da contratação de um seguro.Quanto aos positivos, a ideia é exatamente oposta: deve-se buscar aumentar a probabilidade. Assim, se existe a chance de alguma coisa boa acontecer, você precisa identificar o que pode fazer para que ela ocorra com maior facilidade.

6. Monitore e controle

Uma vez feito todo o levantamento, classificação, priorização e um plano de ações para que se possa gerir os riscos, é preciso manter os olhos atentos.A gestão de riscos não pára depois da criação do plano de ação.A partir deste ponto, é preciso acompanhar e conferir se o que foi mapeado está mesmo acontecendo e se as medidas para remediar os negativos e potencializar os positivos estão sendo eficazes.Você vai ver que, com o hábito, sua gestão de riscos ficará mais aprimorada, o que te ajudará a melhorar resultados e evitar perdas.Dividir essas informações com as pessoas corretas também é uma boa prática, pois é difícil enxergar todo o panorama sozinho.Se mais colaboradores tiverem acesso ao plano de ação, vocês poderão colocar em prática de maneira mais rápida as instruções prescritas para cada caso.Agora que você já entende o que é gestão de risco e aprendeu como fazer uma matriz de riscos cadastre-se para receber novidades do nosso blog. Temos sempre assuntos ligados à gestão que serão de grande ajuda na sua rotina. Tudo com um foco bastante prático e objetivo!Conheça a Xerpa, um software para RH com soluções como automação e agilidade na triagem de currículos, análise comportamental, avaliações de entrevistas de emprego, emissão de holerite e mais.Nosso sistema que reduz o tempo nos seus processos de admissão de desligamento de funcionários e reduz 30% dos custos do seu RH. Conheças as demais funcionalidades do aplicativo e fale já com um especialista!

Ultima atualização 8 de Dezembro del 2022
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