Gastos essenciais e supérfluos: o que é + diferenças

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Ana Clara Macedo
Content Manager at Betterfly

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Diante da incerteza do cenário político-econômico, é essencial reforçar os cuidados com os gastos durante o período de isolamento social. Aproveite o tempo extra da quarentena e reveja o seu orçamento, identificando gastos essenciais e supérfluos para melhorar a sua saúde financeira.A pandemia do novo coronavírus vem exigindo uma série de mudanças de atitude com a higiene e cuidado sanitário, distanciamento social, políticas de trabalho remoto e também com os hábitos de consumo.Grosso modo, gastos essenciais são aqueles que não podem ficar fora do seu orçamento, porque envolvem despesas diretamente ligadas a sua sobrevivência social. Já os gastos supérfluos são aqueles que envolvem despesas necessárias, mas que podem ser repensadas.Se você quiser aprender a fazer uma planilha de gastos eficiente e prática, esse controle se torna bem mais fácil.A verdade é que nossos próprios hábitos de consumo costumam ser os grandes responsáveis por nossa saúde financeira, por isso devem ser monitorados. Continue lendo o post e entenda a diferença entre gastos essenciais e supérfluos no seu orçamento e a importância de controlá-los nessa fase de crise econômica para assegurar sua estabilidade financeira. Boa leitura!

O que são gastos essenciais?

Assim como dissemos, os gastos essenciais são aqueles que em hipótese nenhuma podem ficar fora do seu orçamento mensal. Contudo, mesmo sendo indispensáveis, eles podem ser reduzidos por meio do controle no consumo, visando a economia.Os gastos essenciais geram dependência porque estão diretamente ligados a sua sobrevivência social. Alguns dos principais são:

  • aluguel;
  • condomínio;
  • alimentação;
  • luz;
  • gás;
  • água;
  • planos ou convênios de saúde.

O que são gastos supérfluos?

Gastos supérfluos, embora o nome remeta a futilidades, se trata de gastos necessários, mas que não estão ligados a sobrevivência.Normalmente, são os primeiros a serem cortados em momentos de recessão financeira. Os supérfluos são aquelas despesas extras que oferecem mais conforto e qualidade de vida. Alguns dos principais exemplos são:

  • roupas;
  • TV a cabo;
  • educação;
  • automóveis próprios;
  • serviços de streaming (Netflix, Amazon Prime Video, Disney Play, etc);
  • refeições fora de casa (lanches, cafés, etc);
  • academia ou equivalente;
  • saídas sociais (cinema, balada, happy hour, etc);
  • compras rotineiras.

Qual a importância de diferenciar gastos essenciais e supérfluos?

Identificar a natureza dos seus gastos, naturalmente já seria fundamental para assegurar a sua saúde financeira. Neste momento de crise econômica e instabilidade político-social, diferenciar gastos essenciais e supérfluos passa a ser ainda mais importante para controlar e seu orçamento e evitar a criação de dívidas.Os gastos supérfluos são os grandes vilões das contas no final do mês. Isso porque, muitas vezes, eles são feitos inconscientemente e o susto ao somar todas as pequenas despesas pode ser escandaloso.Aquele cafézinho pós-almoço, o brigadeiro no final do dia, aquela camisa que você adorou, aquela pizza no final de semana, tudo isso, se feito sem controle de custo, pode te levar a gastar mais do que recebe criando uma situação de endividamento.Quando lidamos com o cartão de crédito que oferece a facilidade do parcelamento, a situação pode ser ainda pior, já que ele conta com a taxa de juros mais alta do mercado. Um pequeno descuido pode ser decisivo.Assim, compreender a diferença entre gastos essenciais e supérfluos é indispensável para reorganizar as suas contas e preservar o seu capital.

Como evitar os gastos supérfluos?

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Agora que você já sabe identificar quais são os gastos essenciais e supérfluos, é hora de aprender a evitar as despesas extras ao máximo. Veja as dicas que separamos a seguir!

1. Crie uma regra para o seu orçamento

Após separar os gastos essenciais e supérfluos e ter os ganhos e despesas bem definidos, é hora de organizar o seu planejamento financeiro pessoal de forma mais racional.Especialistas em finanças pessoais sugerem o uso da regra 50-30-20 para um consumo mais consciente. Essa fórmula divide os seus gastos gerais em três categorias:

  • 50: metade dos recursos deve ser direcionado para arcar com os gastos essenciais;
  • 30: do restante, 30% deve ser destinado para gastos supérfluos;
  • 20: os demais 20% devem ser destinados para o pagamento de dívidas, criação de reservas de emergência ou investimentos para o futuro.

As proporções podem variar um pouco, mas o ideal é tentar mantê-las nesse patamar. Para isso, os gastos supérfluos são os mais fáceis de adaptar. Algumas saída a menos no mês, uma semana indo de bicicleta ao trabalho, poucas refeições fora de casa, dentre outras pequenas economias podem fazer a diferença no orçamento do mês.

2. Acabe com o desperdício

Não há gasto mais supérfluo do que aquele que vem do desperdício. Afinal, é puramente jogar dinheiro fora. Para evitar esse erro, você pode:

  • conferir a data de validade dos produtos e alimentos;
  • utilizar produtos que consumam menos energia (lâmpadas, eletrodomésticos, etc);
  • retirar os equipamentos da tomada quando não estiverem em uso;
  • fiscalizar o tempo no banho;
  • fechar bem as torneiras;
  • checar regularmente sistemas de água e luz para evitar vazamentos ou panes;
  • comprar somente o que for necessário.

3. Organize as compras do mês

Seja no atacado ou no varejo, a lógica comercial costuma sempre ser a mesma: quanto maior o número de unidades, maior o desconto sobre o produto. Por isso, uma dica para economizar é realizar as compras uma vez por mês, tendo os produtos e volumes necessários bem organizados.É comum ver etiquetas no mercado oferecendo descontos para compras acima de um número específico de unidades. Ou seja, se durante o mês você habitualmente já consome esse volume, a compra mais abundante significa uma economia no valor unitário da mercadoria e, consequentemente, no orçamento final do mês.Assim, ao invés de realizar compras pontuais, você pode estocar produtos de uso rotineiro se o desconto compensar.

4. Renegocie as dívidas mais urgentes e organize as demais

Quem organizou as contas e identificou os gastos essenciais e supérfluos sabe que as dívidas são parte comprometedora da renda. Caso você tenha feito uma dívida que possa desestabilizar a vida da sua família durante esse período de recessão, procure negociá-la. Procure a imobiliária, banco ou instituição credora para buscar uma solução que te permita aliviar a situação. Prepare propostas de pagamento que estejam dentro do seu orçamento e negocie. Muitas instituições financeiras oferecem empréstimos com juros mais baixos e fáceis de administrar que podem te ajudar nesse momento. Não hesite em procurar a portabilidade da sua dívida para uma instituição que ofereça condições mais favoráveis. Este momento exige muita atenção e critério.Lembre-se de só propor acordos que possa honrar, porque o descumprimento de um novo compromisso pode descredibilizar a sua imagem, comprometer ainda mais a sua renda e prejudicar o seu score de crédito.

5. Corte os excessos nas contas

Outra forma fundamental para reduzir os gastos extras é por meio do corte de despesas. Tendo listado todos os gastos essenciais e supérfluos fica mais fácil escolher a fonte de economia.Streaming de música, de séries e filmes, games, compras online, compras de produtos por caprichos, dentre outros gastos devem ser avaliados. Considere fazer escolhas como cozinhar em casa, assistir filmes online, evitar consumo por impulso, avaliar se a compra é por necessidade ou vontade e assim por diante. Esses pequenos ajustes na rotina podem fazer uma grande diferença no final do mês.

6. Evite cair em tentações

A tentação do modelo mais novo, espaçoso, prático, versátil, moderno e outras tantas características publicitárias para estimular o consumo sempre serão a realidade. Contudo, neste momento de crise econômica, o cuidado para não ceder a essas tentações deve ser redobrado.Deixar-se levar por um momento de impulso é o caminho mais rápido para se perder em meio a gastos supérfluos. Então, mesmo que o produto seja acessível, se não houver necessidade real de aquisição, exclua a possibilidade de compra.Mantenha a calma e opte por realizar compras como essa quando a sua organização financeira e a situação econômica do país estiverem mais tranquilas.A situação de isolamento social obrigatório e as incertezas em relação às políticas de trabalho já devem estimular uma redução involuntária nos gastos supérfluos. Contudo, organizar a sua vida financeira para assegurar mais segurança e estabilidade é indispensável.Portanto, identifique gatos essenciais e supérfluos na sua rotina, analise o que pode ou não ser cortado, escolha mudar alguns hábitos que possam preservar o mais importante: o bem-estar e o resguardo da sua família.

Quais os impactos da crise do Covid-19 para o seu bolso?

A necessidade de distanciamento social que a Covid-19 impõe para evitar uma disseminação da doença levou a quarentena a ser uma obrigatoriedade em diversos países, paralisando atividades comerciais e afetando a economia mundial. Como consequência, as organizações precisaram reestruturar suas políticas de trabalho e estratégias de atuação no mercado. Em alguns casos, os colaboradores foram enviados de volta para casa para atuar remotamente em home office e em outros, a rescisão contratual é um risco real.Justamente devida a esta instabilidade, é preciso ter cautela e organizar melhor o seu orçamento, identificando gastos essenciais e supérfluos. Tendo em mente o habitual destino do seu dinheiro, seja ele fixo ou variável, fica mais fácil cortar despesas e economizar.Essa crise que acomete o mundo não é passageira, possivelmente, viveremos suas consequências por mais alguns anos. Por isso, estudar as suas finanças a fundo será indispensável para criar um planejamento financeiro rigoroso.

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Ultima atualização 12 de Dezembro del 2022
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